Em entrevista divulgada nesta semana pelo “Brasil Paralelo”, Pablo Marçal (PRTB) criticou duramente Jair Bolsonaro e o núcleo duro do ex-presidente da República. Em determinado trecho da entrevista, o ex-coach questionou a capacidade do ex-capitão de controlar a opinião pública e acusou o ex-presidente de não contar com ‘gente honesta’ em sua administração.
“O núcleo de decisões, ali do Bolsonaro, é muito fechado. Perdeu principalmente para ele mesmo. Se ele fosse mesmo bom de narrativa ele continuava sendo presidente e ia indicar um presidente agora em 2026”, disse Marçal.
Na fase de pré-campanha, Marçal tentou atrair Bolsonaro para o seu palanque, mas sem sucesso. Para alfinetar o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ex-coach afirmou em junho que o prefeito nunca iria ganhar uma ‘medalha de imbrochável’. Dias depois, Nunes teve o mesmo presente.
“Em breve, teremos você novamente guiando essa nação. A partir de agora faço parte do grupo de poucos no Brasil que ganharam essa medalha do clube do Bolsonaro. O Nunes nunca terá essa medalha. Sobre o futuro?? Ele já está garantido! São Paulo será reconhecida como a cidade do futuro”, declarou na época Marçal.
Na entrevista ao Brasil Paralelo, o ex-coach ainda criticou o vínculo de militares durante a gestão do ex-presidente, dizendo que ‘faltou gente honesta’ compor o poder.
“Ele colocou ali 6 mil militares na Presidência da República sendo que ele poderia colocar, dividir o poder ou compartilhar o poder, com gente honesta. Ele acabou não fazendo”, disse ele.
Outras polêmicas de Pablo Marçal
O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira, 15, a instauração de inquérito para apurar se o influenciador Pablo Marçal (PRTB) cometeu os crimes de calúnia, difamação e divulgação de fatos inverídicos no contexto eleitoral contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
A decisão do MPE atende a uma queixa-crime apresentada pelo parlamentar após o influenciador ter insinuado que Boulos é usuário de cocaína no debate da TV Band, realizado na semana passada.
O promotor eleitoral Nelson dos Santos Pereira Júnior, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, entendeu que há indícios do cometimento desses três crimes, que são previstos nos artigos 323, 324 e 325 do Código Eleitoral. A pena máxima é de até 4 anos de reclusão, além de pagamento de multa.
té o momento, Marçal não se manifestou sobre o pedido de abertura de inquérito.
Fonte: oantagonista