Após, pandemia, Simone se viu num dilema, sem nenhuma grana e com ajuda de amigos, aproveitou as suas habilidade para conseguir um Green Card e assim, começaria uma nova etapa na sua vida.
A ideia inicial de Simone era somente estudar artes cênicas em Nova York para acrescentar em sua carreira artística e foi orientada por sua advogada a tirar o visto O1, um visto de não imigrante, destinado a indivíduos que possuem habilidades extraordinárias nas ciências, artes, educação, negócios ou atletismo ou que consigam comprovar realizações extraordinárias na indústria cinematográfica ou televisiva e entre outros… Assim, ela conseguiu o seu Green Card.
Depois de ter seu visto aprovado pelo governo americano, ela não pensou duas vezes e largou tudo para viver em um novo país.
Com a chegada da pandemia, que nos pegou a todos de surpresa, Simone viu sem nenhuma possibilidade de trabalho, pois segundo ela, a classe artística sofreu muito no período pandêmico. “Tiveram momentos difíceis, mas tiveram momentos muito legais também, como eu te falei, foi um aprendizado incrível na minha vida e não me arrependo aprendi muito com isso”, declarou.
Assista no vídeo abaixo seu depoimento emocionante:
A atriz se diz aberta a novas oportunidades e está realizando audições para realizar um grande sonho, que é cantar em um musical na Disney.
Ela se diz feliz com as decisões que tomou, apesar de ser difícil ficar longe da família e amigos e com as dívidas que acumulou no Brasil. Ela revelou também que não está aberta a mudar de profissão, já que a sua arte não é realizada somente por dinheiro, mas pelo amor.
A atriz continua em Orlando na Flórida e disse que depois de tentar fazer muitos contatos para trabalhos no Brasil, somente o autor e escritor Silvio de Abreu retornou o contato, a aconselhou continuar tentando novas experiências nos Estados Unidos, já que o mercado artístico no Brasil se encontra num momento complicado.
Simone agradeceu a todos e segue a sua vida, com a dignidade que lhe é de direito, trabalhando duro e com honestidade de uma mulher trabalhadora e guerreira.
Reportagem de Reginaldo Gonzaga