A Rússia confirmou na quarta-feira à noite que a Ucrânia invadiu o Oblast de Kursk, perto da fronteira, uma das ações mais significativas da Ucrânia em solo russo desde a invasão russa em fevereiro de 2022.
Após a invasão, Alexei Smirnov, governador da região, declarou estado de emergência.
Acredita-se que o ataque ucraniano seja resultado da decisão do exército russo de intensificar os ataques nos últimos períodos, o que ajudou Moscou a avançar na conquista da Ucrânia — ainda que em ritmo lento.
As batalhas estão ocorrendo principalmente na área da cidade de Sudzha, localizada a 530 quilômetros de Moscou e que constitui um importante centro de transporte de gás natural.
A Ucrânia não comentou o ataque. Estimativas russas indicam que cerca de 1.000 soldados estão envolvidos.
O Chefe do Estado-Maior Russo afirmou que o Exército Russo conseguiu deter o avanço contínuo das forças ucranianas.
Se as batalhas continuarem, isso poderá forçar a Rússia a transferir forças da zona de combate na Ucrânia para proteger o interior da Rússia.
O ataque ocorre porque os países ocidentais que apoiam a Ucrânia querem garantir que nenhuma armamento de fabricação ocidental seja usado para atacar o território russo.
A porta-voz da Casa Branca disse que os EUA estão aguardando esclarecimentos da Ucrânia sobre o assunto e acrescentou que os EUA não têm informações adicionais sobre o assunto.
O presidente russo Vladimir Putin condenou o ataque e disse: “O regime de Kiev lançou outra grande provocação”. Ele também afirmou que a Ucrânia está realizando “tiros indiscriminados usando diferentes tipos de armas, incluindo mísseis em estruturas civis”.
Fonte: israelnationalnews