O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo nesta sexta-feira (18) para que o suporte à Ucrânia persista até que o país consiga uma paz “justa e duradoura”, ressaltando mais uma vez a necessidade de que a dignidade humana prevalece frente à invasão das forças do líder russo, Vladimir Putin.
“Não podemos desistir de nossos esforços. Devemos manter nosso apoio. Acredito que devemos continuar até que a Ucrânia alcance uma paz justa e duradoura, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, até que, mais uma vez, a dignidade humana se imponha”, afirmou Biden em seu discurso de aceitação da Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha.
O presidente recordou que há 35 anos o Muro de Berlim caiu – um dos “maiores avanços na dignidade humana” ocorridos em sua vida – para afirmar que “o sonho de uma Europa inteira e livre continua sendo a tarefa do nosso tempo”.
Por isso, disse ele, “não existe tarefa mais urgente do que enfrentar o ataque incansável de Putin contra a Ucrânia”.
“A Alemanha e os Estados Unidos permanecem unidos para apoiar o valente povo ucraniano em sua luta pela liberdade, pela democracia e por sua própria sobrevivência”, destacou o presidente, que expressou gratidão a cada membro do governo alemão por seu trabalho incansável “para garantir que a Ucrânia vença e Putin fracasse, e para que a Otan continue forte e mais unida do que nunca”.
“Os tempos que vivi me ensinaram que a história avança e que as situações podem melhorar se insistirmos que assim seja”, enfatizou o presidente americano, lembrando que, ao nascer, há 81 anos, seu país e a Alemanha “estavam em guerra”, e que, quando jovem senador, visitou a parte ocidental da Alemanha dividida.
“As coisas podem melhorar, e devem melhorar. Nunca subestime o poder da democracia. Nunca subestime o valor das alianças”, reiterou Biden durante uma cerimônia no Palácio de Bellevue, residência da Presidência alemã, com a presença de convidados, incluindo a centenária sobrevivente do Holocausto, Margot Friedländer.
Biden afirmou que a Alemanha ensinou a todos que a mudança é possível e que, para o bem ou para o mal, os países têm a capacidade de escolher seu próprio destino.
“E as decisões que os líderes tomam em momentos críticos realmente importam”, observou.
fonte:epochtimesbrasil