A campanha do candidato presidencial republicano Donald Trump criticou, ontem, terça-feira (06), a seleção do governador de Minnesota, Tim Walz, como candidato a vice-presidente na chapa de Kamala Harris.
“Se Walz não disser a verdade aos eleitores, nós o faremos: assim como Kamala Harris, Tim Walz é um perigoso extremista de esquerda”, afirmou Karoline Leavitt, secretária de imprensa da campanha de Trump, em um comunicado.
Walz foi escolhido por Harris nesta terça-feira, conforme antecipado pela emissora CNN, horas antes de se apresentarem juntos publicamente pela primeira vez em um comício na Filadélfia, importante estado-pêndulo da Pensilvânia.
Os apoiadores de Trump alegaram que o projeto político de Walz à frente de Minnesota tem sido o de “remodelar” o estado, à semelhança da Califórnia, terra natal de Kamala Harris é vista pelos republicanos como um bastião da esquerda.
“Embora Walz pretenda apoiar os americanos das zonas rurais, quando as câmeras estão desligadas, ele considera a América rural como ‘feita de vacas e pedras’”, declarou a campanha republicana. Para os republicanos, Walz representa um risco devido às suas propostas de “padrões de emissões mais rígidos para veículos a gasolina e políticas que permitiriam que criminosos condenados votassem”.
“Walz está obcecado em disseminar a perigosa agenda esquerdista da Califórnia por todo o país, o que é um pesadelo para todos os americanos”, acrescentou a campanha republicana.
Walz, de 60 anos, era considerado o mais socialista entre os candidatos a vice de Harris, que também incluía o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e o senador pelo Arizona, Mark Kelly.
O governador de Minnesota, que foi professor de ensino médio antes de entrar na política, orgulha-se de ter aprovado um programa de refeições gratuitas para as escolas do estado e recebeu o apoio do senador democrata Bernie Sanders, um socialista do partido.
Fonte: metrópoles