O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, afirmou que as recentes ameaças do presidente russo Vladimir Putin e o uso do míssil hipersônico Oreshnik não irão impedir o apoio contínuo da aliança à Ucrânia. A declaração foi feita nesta terça-feira (3/12), em Bruxelas, capital da Bélgica.
Rutte destacou que a revelação do míssil Oreshnik, lançado na Ucrânia no final de novembro, “não mudará o curso do conflito” no Leste Europeu.
“Como todos sabem, o Conselho da Otan para a Ucrânia se reuniu na última terça-feira para discutir o ataque, e os Aliados reiteraram seu apoio incondicional à Ucrânia. Portanto, gostaria de deixar claro que o uso dessa capacidade específica não mudará o rumo do conflito nem impedirá os Aliados da Otan de continuarem a apoiar a Ucrânia”, afirmou o líder da aliança militar liderada pelos EUA. O míssil de alcance intermediário, descrito por Putin como uma arma capaz de transformar “tudo em pó”, foi usado contra a Ucrânia em 21 de novembro.
A ofensiva com o novo armamento aconteceu após a autorização de países ocidentais, como os Estados Unidos e o Reino Unido, para que a Ucrânia realizasse ataques contra a Rússia utilizando armas de longo alcance. O Oreshnik tem a capacidade de carregar múltiplas ogivas, que são liberadas em diferentes trajetórias após a entrada do míssil na atmosfera.
O uso do míssil foi interpretado pela comunidade internacional como uma demonstração de força da Rússia e um aviso para os aliados do governo de Volodymyr Zelensky.
fonte:metrópoles