Kurilla e o chefe do Estado-Maior das FDI, Herzi Halevi, realizaram uma avaliação conjunta da situação em questões estratégicas e de segurança, além de discutir preparativos regionais como parte da resposta às ameaças no Oriente Médio, de acordo com um comunicado militar israelense.
“As FDI continuarão a aprofundar sua colaboração com as Forças Armadas dos EUA com base no compromisso de fortalecer a estabilidade regional”, acrescentou a nota.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, recebeu Kurilla em uma base militar em Tel Aviv e comentou que a visita “reflete o apoio dos EUA a Israel”.
“Eles discutiram maneiras de ampliar a coalizão internacional que enfrenta as atividades agressivas do Irã e seus aliados contra Israel e a desestabilização da região do Oriente Médio”, afirmou um comunicado do Ministério da Defesa israelense.
Gallant agradeceu aos EUA, principal parceiro e fornecedor de armas de Israel, por “tomar medidas para reforçar ainda mais as capacidades de defesa israelenses”.
Durante sua viagem pela região, Kurilla também deve visitar a Jordânia e outros países do Golfo, conforme a imprensa local.
A visita ocorre enquanto Israel se prepara para um possível ataque iminente do Irã e de seus aliados, que ameaçaram retaliar pelas mortes recentes de Ismail Haniyeh, líder político do grupo terrorista Hamas, e Fuad Shukr, principal líder militar do grupo terrorista libanês Hezbollah.
A morte de Haniyeh ocorreu em um ataque em Teerã, e a de Shukr em um ataque nos arredores de Beirute, reivindicado por Israel.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com seus colegas dos países do Grupo dos Sete (G7) para alertá-los de que um ataque do Irã e do Hezbollah poderia ocorrer dentro de 24 a 48 horas, segundo o portal americano Axios.
De acordo com o site, Blinken destacou aos aliados sua convicção de que tanto o Irã quanto o Hezbollah fazem retaliação às mortes de Shukr e Haniyeh.
O Irã, um adversário declarado de Israel, mantém uma aliança informal com grupos terroristas como o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, a Jihad Islâmica na Cisjordânia, o Hezbollah no Líbano, os rebeldes houthis no Iêmen, a Resistência Islâmica no Iraque e outros grupos na Síria.
Fonte:epochtimes.brasil