Em 18 de outubro, presidentes de dois comitês da Câmara dos Representantes dos EUA criticaram a Universidade de Harvard por punir estudantes que protestavam contra o Partido Comunista Chinês (PCCh), enquanto deixaram de disciplinar um estudante chinês que removeu à força uma das manifestantes. O incidente ocorreu em 20 de abril, durante um discurso do embaixador chinês Xie Feng na Harvard Kennedy School.
Manifestantes interromperam o discurso com frases como “A China mente, pessoas morrem” e “Libertem o Tibete”. Cosette Wu, uma estudante taiwanesa-americana, foi arrastada para fora do local por um estudante chinês, que organizava o evento, enquanto outros manifestantes foram retirados pela polícia.
John Moolenaar, presidente do Comitê Seletivo sobre o PCCh, e Virginia Foxx, presidente do Comitê de Educação e Trabalho, apontaram que a universidade agiu de forma incoerente. Enquanto os manifestantes foram punidos com liberdade condicional, o estudante chinês que agiu com violência física não foi disciplinado. Segundo documentos, um reitor considerou que o estudante já havia sido suficientemente “punido” devido à exposição de suas informações pessoais online.
Moolenaar pediu às universidades americanas que enfrentam a influência do PCCh nos campus e protejam os alunos que se manifestam contra o regime. Foxx criticou ainda a resposta da universidade a outros protestos, como os anti-Israel, sugerindo que os administradores estariam encorajando alguns grupos, ao custo da segurança dos demais estudantes.
Wu e outros dois manifestantes foram disciplinados, mas a universidade optou por não penalizar o estudante chinês envolvido no incidente, argumentando que sua ação foi compreensível, dado o contexto.
fonte:epochtimesbrasil