O grupo venezuelano de direitos Foro Penal denunciou na sexta-feira, 30 de agosto, a transferência de pessoas detidas durante protestos no país, sem que os familiares saibam “para onde estão sendo levados”.
Em publicação no X, a ONG afirmou acreditar que o regime de Nicolás Maduro (foto) disponibilizou um avião para levar os detidos para fora de presídio na Ilha Margarita
Lembramos que as autoridades, ao não informarem os detidos e as suas famílias para onde estão sendo transferidos, estão violando a Constituição”, escreveu o Foro Penal na rede social.
A ONG defendeu ainda que os detidos estão sendo impedidos de “nomear advogados da sua confiança para a sua defesa”, uma prática que, segundo a entidade, tem se repetido na “maioria dos casos de detenções no contexto pós-eleitoral”.
Segundo o Foro Penal, 1.780 pessoas foram detidas durante os protestos contra a farsa eleitoral de Maduro. Desse total, 1.550 são homens e 230, mulheres.
Na quarta-feira, 28, o Sindicato Nacional de Trabalhadores de Imprensa da Venezuela (SNTP) informou que a família da jornalista Ana Carolina Guaita enfim conseguiu comunicação com ela.
A repórter do portal La Patilla foi levada em 20 de agosto por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), a polícia política que persegue os inimigos de Maduro.
Além de Ana Carolina Guaita, outros 11 jornalistas continuam presos pela ditadura de Maduro.
O grupo venezuelano de direitos Foro Penal denunciou na sexta-feira, 30 de agosto, a transferência de pessoas detidas durante protestos no país, sem que os familiares saibam “para onde estão sendo levados”.
Em publicação no X, a ONG afirmou acreditar que o regime de Nicolás Maduro (foto) disponibilizou um avião para levar os detidos para fora de presídio na Ilha Margarita
“Lembramos que as autoridades, ao não informarem os detidos e as suas famílias para onde estão sendo transferidos, estão violando a Constituição”, escreveu o Foro Penal na rede social.
A ONG defendeu ainda que os detidos estão sendo impedidos de “nomear advogados da sua confiança para a sua defesa”, uma prática que, segundo a entidade, tem se repetido na “maioria dos casos de detenções no contexto pós-eleitoral”.
Segundo o Foro Penal, 1.780 pessoas foram detidas durante os protestos contra a farsa eleitoral de Maduro. Desse total, 1.550 são homens e 230, mulheres.
Na quarta-feira, 28, o Sindicato Nacional de Trabalhadores de Imprensa da Venezuela (SNTP) informou que a família da jornalista Ana Carolina Guaita enfim conseguiu comunicação com ela.
A repórter do portal La Patilla foi levada em 20 de agosto por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), a polícia política que persegue os inimigos de Maduro.
Além de Ana Carolina Guaita, outros 11 jornalistas continuam presos pela ditadura de Maduro.
Maduro intensifica a repressão
O Departamento de Estado dos Estados Unidos, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores, afirmou que, em vez de responder às demandas do povo venezuelano por transparência e democracia, Nicolás Maduro tem “aumentado a repressão por meio de ameaças politicamente direcionadas, detenções injustas e indiscriminadas, e censura” em uma tentativa desesperada de manter o poder através da força, ficando cada vez mais isolado da comunidade internacional.
“Os Estados Unidos reiteram seu apelo por um retorno ao respeito aos direitos humanos e às normas democráticas na Venezuela, a libertação de todos os presos políticos e o fim das prisões arbitrárias e outros atos de repressão contra membros da oposição democrática, da mídia e da sociedade civil. Os venezuelanos votaram, os resultados são claros e sua vontade deve ser respeitada.”
Fonte: oantagonista