“Daremos um jeito de recuperar as receitas para poder reverter parte desses cortes de gastos”, assegurou Dweck. Ela mencionou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de maio, que deu ao governo 60 dias para apresentar uma fonte de compensação financeira para a desoneração da folha até 2027, prorrogada por uma lei aprovada no ano passado. Sem essa compensação, os benefícios concedidos a empresas e municípios podem perder a validade, um tema em discussão entre governo e Congresso.
“Existe essa questão crucial da redução da receita, decorrente de uma medida que o governo enviou ao Congresso e que foi rejeitada. Depois, a compensação proposta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também foi rejeitada. Estamos em debate com o Congresso sobre como realizar essa compensação, conforme o próprio Supremo determinou”, explicou.
Segundo a ministra, não há contradição em defender o fortalecimento do estado e congelar investimentos. “Estamos discutindo no Brasil a qualidade dos gastos”, enfatizou. Dweck destacou que outra parte dos cortes de gastos está ligada ao aumento de políticas sociais essenciais.
“Nosso objetivo é garantir que essas políticas estejam atendendo às necessidades das pessoas que mais precisam”, acrescentou Dweck, mencionando a urgência de atualizar o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os serviços previdenciários.
Fonte:gazetanews