A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, anunciou nesta terça-feira (22) que o governo americano aumentará a pressão sobre a Rússia com um novo pacote de sanções, que poderá ser revelado na próxima semana. As medidas terão como foco países e empresas que colaboram no fornecimento de equipamentos militares a Moscou.
“Estamos determinados a combater a evasão das sanções impostas à Rússia e, na próxima semana, implementamos novas e robustas sanções direcionadas àqueles que sustentam a máquina bélica do Kremlin, incluindo intermediários em países terceiros que estão enviando materiais essenciais para as forças armadas russas”, detalhou Yellen.
Essas declarações ocorrem em meio ao encontro em Washington de líderes financeiros globais para as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM).
As novas restrições são parte das ações adicionais que Washington tem adotado nos últimos meses para evitar que os militares russos tenham acesso à tecnologia e armamentos para a guerra na Ucrânia, que teve início em fevereiro de 2022.
Após a invasão da Ucrânia, os EUA se uniram à União Europeia e a países aliados, como o Canadá, para impor sanções com a intenção de isolar a economia russa do sistema financeiro internacional. Isso incluiu a exclusão de bancos russos do sistema internacional de comunicação interbancária SWIFT e restrições ao setor energético.
Nos últimos meses, Washington e seus aliados têm endurecido as sanções contra o que chamam de “máquina de guerra” russa, estabelecendo restrições à exportação de produtos que podem ser utilizados para finalidades civis e militares.
Para driblar as sanções ocidentais, a Rússia tem buscado novas rotas de acesso a esses materiais através de países como China, Índia, Malásia e Tailândia.
Segundo informações de Washington, Moscou tem recorrido a nações como Coreia do Norte e Irã para adquirir armamentos, incluindo munições e drones.
fonte:epochtimesbrasil