O Banco de Desenvolvimento Internacional da China, inspirado no modelo do Banco Mundial, concede a Pequim uma grande influência sobre seus 110 Estados-membros, bem como sobre qualquer outro país que busque apoio financeiro do Partido Comunista Chinês (PCCh). Com mais de US$ 100 bilhões disponíveis, o banco recebe recursos não apenas da China, mas também de cofinanciamentos indiretos dos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França e Alemanha.
Os Estados Unidos optaram sabiamente por não aderir diretamente ao Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (AIIB), sediado em Pequim, fundado em 2016. No entanto, os dólares dos contribuintes norte-americanos são misturados com empréstimos do AIIB através de parcerias com o Banco Mundial, em que Pequim utiliza esses recursos em benefício próprio.
Um memorando de entendimento (MOU) foi assinado entre o Banco Mundial e o AIIB em abril de 2024, permitindo maior cooperação até 2029. Esse acordo fortalece o acesso de Pequim a dados estratégicos e prioriza setores econômicos dominados pela China, aumentando sua penetração tecnológica. Além disso, o AIIB desempenha um papel crucial na Iniciativa Cinturão e Rota, expandindo a influência econômica e militar da China, financiada por empréstimos que muitas vezes envolvem países ocidentais.
Com o controle de 27% dos votos no AIIB, o PCCh manipula a instituição para enfraquecer a influência do dólar americano e promover sua agenda global. Portanto, os Estados Unidos e seus aliados, que também são grandes contribuintes para bancos de desenvolvimento internacional, devem cortar todas as formas de cooperação com Pequim, desinvestindo completamente do AIIB.
Para proteger a democracia e os direitos humanos, é essencial que o financiamento de instituições ligadas ao PCCh seja interrompido até que a China demonstra um retorno ao respeito por esses valores.
fonte:epochtimesbrasil