Alexander Throm, porta-voz da União Democrática Cristã, afirmou que é “não apenas adequado, mas também necessário” que o ministro do Interior do país implemente essa restrição. Ele classificou a ativista sueca como “antissemita”. Segundo o jornal Bild, Throm disse que “qualquer pessoa que venha à Alemanha para incitar o ódio contra Israel e desacreditar nossa polícia não deve permanecer no país.”
Thunberg participaria de um acampamento de protesto pró-Palestina na Universidade de Dortmund, mas o evento foi cancelado pela polícia, que temia que sua presença pudesse intensificar os distúrbios. Em resposta, Thunberg criticou a Alemanha por “silenciar ativistas” e ameaçar aqueles que se opõem à ocupação da Palestina, a qual ela chamou de “genocídio”. Os organizadores do evento consideraram a decisão injusta e planejam apelar.
Durante um protesto em Berlim, Thunberg criticou a ação policial contra “manifestantes pacíficos”. Na ocasião, quatro pessoas foram presas por soltarem fogos de artifício e queimarem pneus. A ativista já teve desentendimentos com autoridades em protestos anteriores, como em Estocolmo, onde foi retirada pela polícia, e na Bélgica, onde foi detida durante um protesto contra os subsídios da União Europeia para combustíveis fósseis.
Fonte: diariodobrasilnoticias