Organizador do debate realizado na última segunda-feira (23) e que ficou marcado pela expulsão de Pablo Marçal (PRTB), o Grupo Flow negou acusações feitas pelo empresário de que a marca teria recebido verbas da Prefeitura de São Paulo (SP) e que tenha ocorrido manipulação no encontro.
“Essas alegações são completamente infundadas e atentam contra a nossa reputação construída com dedicação, transparência e ética”, diz a empresa, em nota (íntegra está ao final do texto).
Pablo Marçal afirmou, no dia seguinte ao debate, que o Grupo Flow recebeu R$ 474 mil da gestão de Ricardo Nunes (MDB). Em entrevista ao portal “Metrópoles”, o empresário disse que a marca manipulou o debate e disse que o mediador do encontro, o jornalista Carlos Tramontina, teria sido parcial.
Após infringir regras (as quais o candidato concordou previamente), Pablo Marçal foi expulso do debate. A situação foi seguida por uma agressão promovida por um assessor do empresário contra um marqueteiro da campanha de Ricardo Nunes. Nesta quarta (25), a equipe do emedebista disse que a retina de Duda Lima foi deslocada pelo soco de Nahuel Medina.
Veja, abaixo, o posicionamento do Grupo Flow:
“Repudiamos as declarações feitas pelo candidato Pablo Marçal, que acusam o Grupo Flow de parcialidade, manipulação e recebimento de verbas da Prefeitura de São Paulo. Essas alegações são completamente infundadas e atentam contra a nossa reputação construída com dedicação, transparência e ética.
Reafirmamos que não recebemos nenhuma verba da Prefeitura. Investigamos o assunto e constatamos, no Portal da Transparência da Prefeitura de São Paulo, dois pagamentos em 2023 totalizando o valor de R$474.999,62 para a empresa Flow Mídia e Publicidade LTDA, empresa que não faz e nunca fez parte do Grupo Flow.
Realizamos o debate de maneira independente e inédita, com o objetivo de servir ao interesse público, informando os eleitores da cidade de São Paulo sobre as propostas dos principais candidatos da corrida eleitoral. Reafirmamos que nosso compromisso é com a verdade e o diálogo.”
Fonte: oantagonista