O Hamas convocou o mundo árabe e, em particular, os palestinos da Cisjordânia para participarem de um “dia de raiva avassaladora” hoje, sexta-feira (2), em protesto no funeral do líder político do grupo, Ismail Haniyeh. Haniyeh, que foi morto em um ataque em Teerã na última quarta-feira, será enterrado no Catar.
Em um comunicado, o Hamas pediu que o dia de hoje seja marcado por manifestações contra o assassinato de Haniyeh e o que o grupo considera genocídio na Faixa de Gaza, além de uma defesa vigorosa da terra palestina, de Jerusalém e da Mesquita de Al Aqsa.
O grupo islâmico também chamou a população da Cisjordânia para se rebelar contra a “ocupação sionista e seus colonos terroristas” e expressar solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza, que enfrentam uma guerra prolongada há 300 dias.
O Hamas solicitou que os palestinos realizem uma oração em memória de Haniyeh após as orações de sexta-feira em todas as mesquitas, em homenagem ao líder e aos mártires.
Após uma cerimônia em Teerã presidida pelo aiatolá Khamenei, o corpo de Haniyeh foi transferido para Doha, onde o funeral será realizado amanhã. Haniyeh, que vivia no Catar desde 2019, estava em Teerã para a posse do novo líder iraniano, Masoud Pezeshkian, quando foi morto em um ataque atribuído a Israel, embora não tenha havido confirmação oficial.
Israel não assumiu a responsabilidade pela morte de Haniyeh, embora essa responsabilidade seja amplamente atribuída ao país por Hamas e Irã.
fonte:epochtimesbrasil