Conta oficial de Israel no X, compartilhando informações do Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios de Israel (COGAT), anunciou nesta terça-feira, 22, que “um total de 259.299 crianças menores de 10 anos foram vacinadas contra a poliomielite no sul de Gaza por 596 equipes”, em três dias da segunda rodada de campanha.
“Ainda há crianças que não receberam a segunda dose da vacina no sul de Gaza, razão pela qual, de acordo com nossas avaliações humanitárias e as reuniões diárias com a OMS [Organização Mundial de Saúde] e a UNICEF [Fundo das Nações Unidas para a Infância, na sigla em inglês], decidimos permitir que um quarto dia de vacinação ocorra hoje, 22 de outubro.
Em 24 de agosto, como parte dos esforços humanitários, Israel entregou a Gaza 1.255.000 vacinas contra a poliomielite e publicou, no dia seguinte, as imagens das caixas com o material sendo retiradas dos caminhões de ajuda.
Em 14 e 15 de outubro, a OMS realizou missões especiais para entregar não só vacinas contra poliomelite, mas também “caixas térmicas, porta-vacinas e marcadores de dedos em algumas áreas no centro de Gaza que estão além das pausas humanitárias acordadas”.
“Esses esforços são essenciais para alcançar todas as crianças elegíveis para vacinação”, destacou a OMS no X.
No dia 15, tanto o COGAT quanto o diretor-geral da OMS, o biólogo etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, informaram que 76.394 crianças já haviam recebido tratamento com vitamina A.
O andamento da campanha de vacinação em Gaza rendeu ironias de influenciadores digitais judeus às acusações feitas contra Israel por representantes da esquerda global, incluindo Lula e amplos setores da imprensa.
“Veja o ‘genocídio’…”, comentou Raylan Givens, ex-militar das Forças de Defesa israelenses.
“Genocídios são, obviamente, famosos pela força opressora que faz todos os esforços para manter a população viva”, acrescentou a britânica-iraniana Nioh Berg, crítica do regime do Irã, patrocinador do terror antissemita do Hamas, em Gaza, e do Hezbollah, no Líbano.
No site do Ministério da Saúde do Brasil, lê-se que “a vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite”.
“Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. Desde 2016, o esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável – VIP (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha). A mudança está de acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e faz parte do processo de erradicação mundial da pólio.”
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a “poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e, em casos graves, pode acarretar paralisia nos membros inferiores”.
“A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus, causador da poliomielite. As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente correspondem a sequelas motoras e não tem cura”, afirma o Ministério.
Lula jamais comentou o esforço de Israel em vacinar crianças de Gaza, assim como se calou sobre a eliminação do líder máximo do Hamas, Yahya Sinwar, conhecido como “Açougueiro de Khan Younis” por assassinar pessoas, incluindo civis palestinos que ele considerava infiéis, com um facão.
Fonte: O antagonista