O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, anunciou nesta quarta-feira (02) que o secretário-geral da ONU, António Guterres, foi declarado “persona non grata” e está proibido de entrar no país. Katz justificou a medida, afirmando que Guterres falhou em condenar “de forma inequívoca” o ataque iraniano ocorrido na terça-feira.
“Qualquer pessoa que não possa condenar sem reservas o ataque brutal do Irã contra Israel não merece pisar em solo israelense”, declarou Katz, acusando o secretário-geral de adotar uma postura anti-Israel e de apoiar grupos terroristas. A crítica veio após Guterres condenar o aumento da violência no Oriente Médio e pedir um cessar-fogo, sem mencionar diretamente o Irã.
Katz também criticou Guterres por não ter condenado as atrocidades cometidas pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro, que incluiu abusos sexuais e tortura, conforme relatado por um documento do Escritório da ONU para os Direitos Humanos. Em uma sessão anterior do Conselho de Segurança da ONU, Guterres havia condenado o ataque do Hamas, mas suas declarações de que tais ações resultaram de décadas de ocupação irritaram o governo israelense.
O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, anunciou em resposta que o país negará vistos a representantes da ONU, seguindo uma linha de retaliação adotada anteriormente, quando líderes como o presidente brasileiro Lula da Silva foram igualmente declarados “persona non grata”.
fonte:epochtimesbrasil