Em 28 de junho de 2024, Kat foi sentenciada a oito anos de prisão por esses crimes. No Brasil, uma investigação está em curso para apurar acusações adicionais de outras mulheres contra Kat. O documentário “Do like ao cativeiro: ascensão e queda de uma guru do Instagram”, produzido pelo canal BBC News Brasil no YouTube, explora esses eventos.
Ana, uma das vítimas de Kat, compartilhou sua experiência, descrevendo como inicialmente confiou na influenciadora, acreditando que ela entendia suas dificuldades pessoais. Ana, que não estava entre as mulheres desaparecidas, foi crucial no resgate das outras vítimas e revelou detalhes de sua relação com Kat, que atraía seguidores com sua história inspiradora, de uma favela em Belém às passarelas internacionais e eventos com celebridades em Hollywood.
No entanto, Ana descobriu que a persona pública de Kat era construída sobre meias verdades e mentiras. Kat, conhecida por suas aparições em capas de revistas e programas de TV, explorava espiritualidade e oferecia serviços de consultoria em vídeo por preços elevados, prometendo resolver problemas de amor, dinheiro e autoestima.
Luzer Twersky, que viveu com Kat em Nova York, relatou uma mudança em seu comportamento após ela se envolver com círculos de ayahuasca em Hollywood, indicando que ela começou a perder o controle de suas ações. Além de suas atividades como influenciadora, havia suspeitas de que Kat também atuava como sugar baby, mantendo relações com homens ricos em troca de apoio financeiro.
O caso de Kat Torres ressalta a seriedade do tráfico humano, um dos crimes que mais cresce globalmente, gerando lucros significativos anualmente, segundo a ONU.
Fonte:gazetanews