“Deixei claro para os ministros das Relações Exteriores da França e do Reino Unido: se o Irã atacar, Israel espera que a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França se una a Israel não só na defesa, mas também no ataque”, declarou Katz após a reunião.
Katz alertou que, se o Irã não cessar a “agressão direta e indireta contra Israel”, pagará um alto preço nos campos estratégico e econômico: “Essa é a única chance de evitar uma guerra total”, advertiu.
Nesse contexto, Katz mencionou as negociações sobre o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que a delegação israelense tem conduzido desde ontem com os mediadores – Estados Unidos, Egito e Catar – em Doha, apesar da ausência do Hamas, que exige a implementação da proposta anunciada pelos EUA no final de maio, ignorando quaisquer alterações posteriores. Apesar da ausência do Hamas, espera-se que eles sejam informados sobre o conteúdo das discussões.
“Israel está comprometido em alcançar um acordo para a libertação dos reféns e fará todo o possível nas negociações para conseguir esse objetivo”, afirmou Katz.
Até o momento, 111 dos 251 reféns sequestrados em 7 de outubro permanecem na Faixa de Gaza, com pelo menos 39 confirmados como mortos, de acordo com o Exército israelense.
Sobre as negociações em Doha, Katz também comentou que o Hamas pode utilizar as conversas para “endurecer suas posições” e “esperar pelo ataque iraniano a Israel” como uma alternativa.
“O Irã é o chefe do eixo do mal e o mundo livre deve detê-lo agora, antes que seja tarde demais”, escreveu Katz em uma rede social após a reunião em Jerusalém.
Séjourné e Lammy estão realizando a primeira visita conjunta França-Reino Unido a Israel e aos Territórios Palestinos para discutir com as autoridades como evitar uma escalada regional. Espera-se que eles se reúnam com o primeiro-ministro palestino, Mohamad Mustafa, nesta tarde.
fonte:epochtimesbrasil