Cerca de 112 mil indivíduos foram evacuados até esta sexta-feira (20) em Xangai, em preparação para a passagem do tufão Pulasan, o segundo a atingir a metrópole oriental da China nesta semana, após o tufão Bebinca, o mais forte a atingir a cidade desde 1949.
Conforme a plataforma de monitoramento de tempestades Zoom.earth, Pulasan fez sua aterrissagem na noite anterior, passando da categoria de tempestade tropical para depressão tropical, com ventos de aproximadamente 55 quilômetros por hora e chuvas intensas que provocaram inundações em várias áreas da cidade.
Mais de 300 escolas suspenderam as atividades nesta sexta-feira, afetando cerca de 280 mil estudantes, enquanto numerosos serviços de trem e balsas foram interrompidos, com mais de 20 estações de monitoramento de cheias superando os limites de alerta.
As chuvas começaram a impactar a cidade principalmente às 2h da manhã (horário local, 15h de quinta-feira em Brasília), com uma precipitação média de 73,28 milímetros, embora algumas medições em estações meteorológicas tenham registrado mais de 300 mm em um intervalo de seis horas.
Em resposta à situação, as autoridades locais acionaram o segundo nível mais alto de alerta para inundações, também alertando sobre os riscos de tempestades elétricas e solicitando que os cidadãos evitem viagens desnecessárias.
Nas semanas recentes, a China enfrentou os tufões Yagi e Bebinca, com o primeiro resultando na morte de duas pessoas no sul do país e o segundo causando “danos significativos”. Segundo as autoridades locais, mais de 30 mil residências ficaram sem energia em Xangai, e os dois aeroportos da cidade tiveram que cancelar centenas de voos.
Bebinca, com ventos de até 150 km/h e chuvas intensas, levou à evacuação de mais de 400 mil pessoas na cidade, onde muitos estabelecimentos comerciais estavam fechados devido aos feriados do Meio de Outono, celebrados entre 15 e 17 de setembro.
fonte:epochtimesbrasil