“Após a contundente e inapelável vitória eleitoral obtida pelos venezuelanos em 28 de julho, a resposta do regime tem sido assassinatos, sequestros e perseguições. Alertamos o mundo sobre a escalada brutal e repressiva do governo, que já resultou em mais de 177 detenções arbitrárias, 11 desaparecimentos forçados e pelo menos 16 assassinatos nas últimas 48 horas”, afirmou Machado em um post na rede social X.
Para a líder antichavista, “essa é a resposta criminosa de Maduro ao povo venezuelano”, que saiu “às ruas como uma família, como uma comunidade, para defender sua decisão soberana de ser livre”.
Segundo várias ONGs, durante os protestos que começaram na segunda-feira, foram registradas 11 mortes até a tarde de terça-feira, número que Machado elevou para 16.
“Esses crimes não ficarão impunes”, disse Machado, que expressou solidariedade “aos familiares dos mortos, aos presos, aos perseguidos e aos feridos por defenderem a vitória eleitoral de 28 de julho”.
Maduro responsabilizou o candidato da maior coalizão de oposição, Edmundo González Urrutia, pelas mortes durante as manifestações. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, relatou a morte de um primeiro-sargento e acusou a oposição de incitar protestos com o objetivo de provocar “um golpe de Estado”.
Machado afirmou que “a Venezuela e o mundo inteiro sabem que a violência é o último recurso do regime de Maduro”, que, segundo a coalizão opositora Plataforma Unitária Democrática (PUD) e alguns observadores independentes que confirmaram as fraudes, perdeu as eleições.
Segue abaixo um relatado exclusivo de uma moradora da Venezuela:
“O QCE NEWS zela pela integridade da moradora que nos enviou o print, preservando o nome da pessoa.”
Redação QCE news