Na sexta-feira, os militares dos EUA informaram que, em um ataque conjunto com as forças de segurança iraquianas realizado em 29 de agosto, pelo menos 15 combatentes do grupo terrorista ISIS foram mortos. O objetivo da operação era eliminar líderes do ISIS no oeste do Iraque.
De acordo com o Comando Central dos EUA (CENTCOM), os combatentes do ISIS estavam “armados com várias armas, granadas e cintos de explosivos”. A operação visou não apenas os líderes do ISIS, mas também o enfraquecimento da capacidade do grupo de planejar e executar ataques contra civis iraquianos, cidadãos dos EUA, aliados e parceiros regionais.
Não foram relatadas vítimas civis durante a operação, e não há informações sobre possíveis ferimentos entre as forças dos EUA. O CENTCOM afirmou que as forças de segurança iraquianas continuarão a investigar os locais atingidos, já que o ISIS continua sendo uma ameaça significativa.
A operação ocorreu apenas uma semana após a morte de Abu Abdul Maki, um líder sênior do grupo Hurras al-Din, associado à Al Qaeda, em um ataque direcionado na Síria. O CENTCOM destacou que Abdul Maki supervisionava operações terroristas na Síria.
O general Michael Erik Kurilla, comandante do CENTCOM, reafirmou o compromisso de derrotar os terroristas que ameaçam os EUA, seus aliados e a estabilidade regional.
Aumento dos Ataques do ISIS
O CENTCOM alertou no mês passado que o ISIS está prestes a dobrar o número de ataques que realizou em 2023, com 153 incidentes registrados no Iraque e na Síria nos primeiros seis meses de 2024, em comparação com 121 no ano anterior. O aumento pode indicar uma tentativa de ressurgimento do grupo após anos de capacidades reduzidas.
No primeiro semestre de 2024, as forças dos EUA, juntamente com as Forças de Segurança Iraquianas e as Forças Democráticas Sírias, conduziram 196 missões para combater o ISIS, resultando na morte de 44 agentes do grupo e na detenção de 166, incluindo oito líderes seniores do ISIS.
O CENTCOM destacou que a remoção desses líderes enfraquece ainda mais as capacidades do ISIS para operar fora do Iraque e da Síria. Os EUA continuam a perseguir cerca de 2.500 combatentes do ISIS na região e mantêm 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria.
fonte:epochtimesbrasil