No último sábado (28), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez sua primeira declaração pública após o assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute. Embora tenha reconhecido a morte como um avanço significativo, Netanyahu afirmou que “o trabalho ainda não está concluído” e que Israel enfrentará novos desafios nos próximos dias.
Em uma mensagem em vídeo, o premiê revelou ter autorizado o bombardeio ao quartel-general do Hezbollah nos subúrbios de Beirute, destacando que a eliminação de Nasrallah era essencial para “restaurar o equilíbrio de poder” na região e permitir que os residentes do norte de Israel retornassem a suas casas.
“Enquanto Nasrallah estivesse vivo, ele rapidamente restauraria as capacidades do Hezbollah. Por isso, dei a ordem, e agora Nasrallah não está mais entre nós”, explicou Netanyahu, expressando agradecimentos à Força Aérea, ao Ministério da Defesa e aos serviços de inteligência de Israel.
Netanyahu também fez um apelo à unidade do povo israelense, afirmando que “não há lugar no Irã ou no Oriente Médio onde o longo braço de Israel não alcance”.
Desde 17 de setembro, Israel intensificou sua ofensiva contra o Líbano, incluindo ataques a dispositivos de comunicação do Hezbollah e bombardeios direcionados a seus comandantes. Segundo o ministro da Saúde Pública do Líbano, Firas Abiad, esses ataques já resultaram em mais de mil mortes e seis mil feridos em pouco mais de dez dias.
fonte:epochtimesbrasil