“Juan Carlos (Caldera), Perkins (Rocha) e eu não conseguimos entrar no Conselho Nacional Eleitoral”, afirmou a ex-deputada Delsa Solórzano em uma coletiva de imprensa, representando o grupo designado pela Plataforma Unitária Democrática (PUD) — a maior coalizão opositora na Venezuela — para atuar como fiscais perante o órgão eleitoral.
Solórzano explicou que, devido à ausência dos fiscais na sede do CNE, eles não conseguem transmitir “em tempo real” os incidentes que ocorrem durante o processo eleitoral aos responsáveis da instituição. Isso os força a depender de um “intermediário” ou de comunicações por telefone celular para tratar e resolver os problemas.
A ex-deputada destacou que esse “obstáculo”, assim como todos os anteriores, será superado, e que a coalizão continuará insistindo em ter acesso ao CNE.
Ela também celebrou a participação popular nas eleições presidenciais, que conta com a candidatura de dez concorrentes, incluindo o ex-embaixador Edmundo González Urrutia pela PUD e o atual presidente Nicolás Maduro.
Horas antes, a equipe de campanha de Urrutia havia denunciado que alguns fiscais eleitorais foram impedidos de acessar as seções.
Solórzano concluiu que, apesar de não estarem presentes no CNE, “todos os incidentes foram devidamente registrados” junto ao órgão.
Fonte:epochtimes.brasil