Estima-se que pelo menos 114 pessoas tenham perdido a vida durante os protestos. As manifestações começaram com uma revolta estudantil contra cotas para empregos públicos que reservavam 30% das vagas para famílias que lutavam pela independência do país em relação ao Paquistão. Embora o governo de Hasina tenha abolido o sistema de cotas em 2018, um tribunal reintroduziu a política no mês passado.
Devido aos protestos, foi imposto um toque de recolher e foram fechados escritórios e instituições por dois dias.
As manifestações, as maiores desde que Hasina foi reeleita para seu quarto mandato, após 15 anos no poder, também refletem a alta taxa de desemprego entre os jovens, que constituem um quinto dos 171 milhões de habitantes do país. Os serviços de internet foram suspensos desde quinta-feira (18), isolando Bangladesh, enquanto a polícia reprimiu os manifestantes que desafiaram a proibição de reuniões públicas no país. Diante da continuidade dos protestos, o governo mobilizou as Forças Armadas para conter os distúrbios.
FONTE:GAZETANEWS