A socialite Day McCarthy, que foi condenada a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por racismo contra Titi, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, é uma figura controversa nas redes sociais devido a seus comentários preconceituosos sobre celebridades. Ela é brasileira e possui cidadania americana. Em seu site oficial, ela se descreve como socialite com um bacharelado em Belas Artes pela New York Film Academy, além de ter estudado em Harvard e concluído um curso em Negócios e Administração na Universidade George Washington.
A biografia disponível na página indica que Day possui uma empresa com operações tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. McCarthy também é mencionada como autora, com quatro livros publicados.
Caso de racismo
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank alcançaram uma vitória judicial contra a socialite Day McCarthy por racismo dirigido a Chissomo, a filha primogênita do casal, atualmente com 11 anos de idade.
Em um post no Instagram nesta sexta-feira (23/8), os famosos anunciaram que a “Justiça Federal do Rio de Janeiro proferiu uma decisão inédita condenando a autora dos crimes por injúria racial e racismo a oito anos e nove meses de prisão em regime fechado.” Em 2017, quando Titi tinha apenas 4 anos, Day McCarthy chamou a menina de “macaca horrível”. “A menina é preta, tem um cabelo horrível de pico de palha e um nariz de preto, horrível, e o povo diz que a menina é linda? Aí essas mesmas pessoas vêm ao meu Instagram me criticar pela minha aparência?”, afirmou.
“Hoje celebramos uma vitória contra o racismo. E sabemos que, infelizmente, esta vitória acontece porque temos visibilidade e somos brancos, portanto, mais ouvidos do que a população negra, que desde sua chegada a este país, não para de gritar e sofrer. Nunca é tarde, mas ainda é tarde”, comemorou o casal.
Bruno e Giovanna também destacam as dificuldades enfrentadas para que o processo avançasse na justiça brasileira, apesar de seus privilégios: “Somente em maio de 2021 conseguimos apresentar uma denúncia. E apenas na última quarta-feira, 21 de agosto de 2024, sete anos depois, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proferiu uma decisão inédita condenando a autora dos crimes por injúria racial e racismo. A pena? 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado.”
“Como pais, estamos emocionados e agradecemos: a comoção pública foi fundamental para esse avanço. Não temos mais nada a declarar, mas continuaremos vigilantes, pois o racismo está longe de acabar”, concluíram.
fonte:metrópoles