Na sexta-feira (30), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) para o trimestre de maio a julho de 2024. A taxa de desemprego caiu para 6,8%, representando uma diminuição de 0,7% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 1,1% em comparação ao mesmo período de 2023.
Não são considerados desempregados aqueles que desistiram de procurar trabalho ou que não buscam emprego por diversos motivos, como falta de oportunidades na localidade, inadequação das vagas disponíveis, idade avançada ou falta de experiência e qualificação. Além disso, pessoas que se dedicam exclusivamente aos estudos, aos afazeres domésticos, ou que possuem seu próprio negócio, como empresas e microempreendedores individuais (MEI), também não são contabilizadas na taxa de desemprego.
O IBGE classifica como desempregadas apenas as pessoas que estão sem trabalho e que buscaram ativamente emprego sem sucesso nas últimas semanas antes da pesquisa. No trimestre analisado, o número de desempregados no Brasil foi estimado em 7,4 milhões, o que representa uma redução de 9,5% (783 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 12,8% (1,09 milhão de pessoas) em comparação com o mesmo período de 2023.
A ocupação, que indica o total de pessoas empregadas, alcançou cerca de 102 milhões no trimestre, marcando um aumento de 1,2% (1,227 milhão) em relação ao trimestre anterior e de 2,7% (2,687 milhões) em comparação ao mesmo período do ano passado.
A taxa de emprego foi estimada em 57,9%, com um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,1% comparado ao mesmo período de 2023.
Subutilização e Rendimento
A taxa de subutilização, que inclui desempregados, subocupados (aqueles que trabalham menos do que gostariam) e pessoas que desistiram de procurar emprego, caiu para 16,2% no trimestre de maio a julho de 2024. Isso representa uma redução de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 1,6% em comparação anual. O número de pessoas subutilizadas foi estimado em 18,7 milhões, abaixo dos 20,1 milhões registrados no trimestre anterior.
O rendimento médio mensal real dos trabalhadores foi estimado em R$ 3.206, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, mas com um crescimento de 4,8% em comparação ao mesmo período de 2023. Esse valor, ajustado pela inflação, é crucial para avaliar o poder de compra e o bem-estar econômico dos trabalhadores. A massa de rendimento mensal real, que totalizou R$ 322,4 bilhões, aumentou 1,9% em relação ao trimestre anterior e 7,9% em comparação ao mesmo período do ano passado.
fonte:epochtimesbrasil