Esta é a taxa mais baixa já registrada.
Em 2022, a taxa era de 56 nascimentos por 1.000 mulheres, e em 2021, era de 56,3 nascimentos por 1.000 mulheres.
Quando questionado pelo Epoch Times sobre as razões para a queda da taxa de fertilidade, o CDC não forneceu uma resposta.
Além disso, o número total de nascimentos diminuiu de 3,66 milhões em 2022 para 3,59 milhões em 2023, conforme o relatório. Esse é o menor número desde 1979.
O pico foi em 2007, com 4,3 milhões de nascimentos.
Uma pesquisa recente do Pew Research Center mostrou que muitos adultos sem filhos afirmam que não terão filhos, citando motivos como a falta de desejo, o foco em outras áreas da vida, como a carreira, e a incapacidade de arcar com os custos de criação dos filhos.
O relatório do CDC usou dados de um sistema nacional que compila certidões de nascimento.
Os pesquisadores notaram uma continuação na redução das taxas de natalidade entre adolescentes. A taxa de natalidade para meninas de 15 a 17 anos caiu ligeiramente de 5,6 para 5,5 nascimentos por 1.000 meninas, e para meninas de 18 a 19 anos caiu para 24,6 nascimentos por 1.000 meninas, em comparação com 25,8 nascimentos por 1.000 meninas no ano anterior.
Os pesquisadores também encontraram que a porcentagem de bebês nascidos prematuramente, ou seja, antes da 37ª semana de gestação, era de 10,4% em 2023, mantendo-se estável em relação a 2022.
Esses números são semelhantes aos dados preliminares divulgados pelo CDC em abril, mas agora foram confirmados.
Os dados preliminares para 2024 são esperados para a primavera.
Mais Mulheres Optam por Não Fazer Pré-Natal
Os pesquisadores do CDC também identificaram que mais mulheres estão optando por não procurar atendimento médico durante a gravidez, especialmente nas primeiras semanas.
A porcentagem de mulheres que recusaram o atendimento pré-natal no primeiro trimestre aumentou de 1% para 34%, conforme os dados.
A proporção de mães que não receberam atendimento pré-natal também subiu para 2,3%, comparado a 2,2% em 2022 e 2,1% em 2021.
No entanto, os pesquisadores observaram que mais mulheres grávidas iniciaram o pré-natal no segundo trimestre, com 16,9% iniciando em 2023, em comparação com 16,3% em 2022. Além disso, houve um aumento naquelas que começaram o pré-natal no terceiro trimestre, com 4,7% das mulheres iniciando o atendimento, em comparação com 4,6% no ano anterior.
fonte:epochtimesbrasil