Em 1º de outubro, o ex-presidente Donald Trump declarou que, caso seja reeleito em novembro, vetaria qualquer tentativa de implementar uma proibição nacional do aborto. Segundo Trump, a decisão sobre o aborto deve ser tomada pelos estados, respeitando a vontade dos eleitores locais.
Trump destacou que não apoiaria uma proibição federal “sob nenhuma circunstância”, reforçando que os estados devem ter autonomia para legislar sobre o tema. Em uma mensagem na plataforma X, ele afirmou: “Como Ronald Reagan antes de mim, apoio totalmente as três exceções: estupro, incesto e risco de vida para a mãe.” Ele também criticou o que chamou de “posição radical” dos democratas em relação ao aborto tardio.
Durante um debate em 1º de outubro entre o senador JD Vance e o governador de Minnesota, Tim Walz, a questão do aborto foi um dos pontos discutidos. Vance defendeu a proteção da vida e uma abordagem pró-família, enquanto Walz criticou Trump pelo papel que desempenhou na nomeação de três juízes da Suprema Corte, que contribuíram para a derrubada de Roe v. Wade em 2022.
Trump reafirmou sua posição de que o assunto já foi devolvido aos estados, tornando desnecessária uma proibição federal. Kamala Harris, por outro lado, defende o aborto como um direito fundamental e apoia a restauração das proteções garantidas por Roe v. Wade. Desde a decisão da Suprema Corte no caso Dobbs v. Jackson, vários estados têm adotado leis restritivas ou permissivas em relação ao aborto, refletindo a polarização do tema nos EUA.
fonte:epochtimesbrasil