O ex-presidente Donald Trump foi informado sobre ameaças diretas e específicas do Irã contra sua vida, segundo um comunicado divulgado por sua campanha em 24 de setembro. Trump, que já sobreviveu a duas tentativas de assassinato, recebeu um briefing do escritório do Diretor de Inteligência Nacional, que alertou sobre “ameaças contínuas” vindas do regime iraniano.
De acordo com a campanha, os ataques coordenados aumentaram nos últimos meses, e as autoridades estão trabalhando para garantir a proteção do ex-presidente e a integridade das eleições. A campanha de Trump sugere que essas ameaças fazem parte de uma tentativa iraniana de desestabilizar os Estados Unidos e semear o caos.
Steven Cheung, diretor de comunicações da campanha, afirmou que o Irã teme a força e a determinação de Trump, declarando que o ex-presidente “não permitirá que nada o impeça em sua luta pelo povo americano e por tornar os EUA grandes novamente”.
Trump, em uma declaração na plataforma X, comentou que o Irã já tentou realizar um ataque, mas não teve sucesso. Ele acrescentou que agora está cercado por uma forte segurança, com “mais homens e armas” do que jamais viu, e agradeceu ao Congresso pelo apoio bipartidário para o aumento de fundos destinados à sua proteção.
As preocupações com a segurança de Trump ganharam força após um incidente em West Palm Beach, Flórida, onde um homem armado foi preso enquanto o ex-presidente jogava golfe em sua propriedade. No caso, Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi acusado de tentativa de assassinato e porte de arma de fogo. No passado, Routh havia escrito um livro no qual afirmava que o Irã estava “livre para assassinar Trump”.
As ameaças iranianas também ocorrem em um contexto de interferência digital. Hackers iranianos teriam invadido dados da campanha de Trump e compartilhado informações não solicitadas com a equipe de Joe Biden durante a eleição anterior, levantando questões de segurança cibernética.
O Serviço Secreto dos EUA, responsável pela segurança de dignitários e ex-presidentes, tem sido alvo de críticas após falhas em eventos recentes, como um comício na Pensilvânia onde um atirador abriu fogo, resultando em uma morte e vários feridos. O senador Josh Hawley expressou preocupação com a possibilidade de ações do Serviço Secreto estarem afetando negativamente a campanha presidencial de Trump, e solicitou respostas sobre um possível tratamento desigual em eventos de segurança entre Trump e a vice-presidente Kamala Harris.
fonte:epochtimesbrasil