Segundo nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da China após uma reunião entre Kuleba e o chanceler chinês, Wang Yi, as negociações devem ser “razoáveis e substantivas”, visando alcançar uma paz justa e duradoura na região.
A Ucrânia teria considerado cuidadosamente uma proposta de paz apresentada por Pequim e Brasília durante uma visita de Celso Amorim à China em maio. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia declarou que está disposto a participar das negociações, embora tenha destacado que a “boa fé” por parte da Rússia ainda não foi observada.
A Rússia, por sua vez, demonstrou “prontidão” para negociar o fim do conflito, mas aguarda por mais “detalhes” sobre a posição ucraniana. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou à agência estatal Tass que a Rússia nunca recusou conversas e permanece aberta ao processo de negociação, porém enfatizou a importância de esclarecimentos adicionais por parte da Ucrânia.
A iniciativa ucraniana reflete uma nova tentativa diplomática para resolver a crise que já causou impactos significativos na região, buscando estabelecer uma base sólida para o diálogo e para a construção de uma paz sustentável.